Filme: My Sister keeper
O filme "Para a minha irmã" é sobre um casal que tem três filhos. A filha mais velha, Kate, foi diagnosticada com leucemia ainda em criança e seguindo a sugestão do médico os pais conceberam uma filha, Anna, através de uma fertilização in vitro. Deste modo garantia-se que esta era geneticamente compatível com a irmã uma vez que os pais nem o irmão o eram.
A Anna aos 11 anos já tinha sido internada diversas vezes, tinha sido injetada com hormonas de crescimento e sofrido outros processos. Doou células estaminais quando ainda era recém-nascida e desde aí nunca mais parou. Estes procedimentos foram todos realizados em prol da irmã Kate que deste modo ultrapassou a esperança média de vida que lhe foi prevista. No entanto o cancro voltou, deixou de estar em recessão e ao fim de algum tempo os seus rins falharam. Era necessário Anna doar um rim a Kate.
Porém Kate estava exausta de tantos tratamentos que não estavam a dar resultado, antes pelo contrário ela estava a piorar, mas os pais insistiam para que ela continuasse. A situação tornasse ainda mais dramática quando Anna, procurou um advogado, Campbell Alexender, com o objetivo de obter emancipação médica.
De facto o sofrimento desta criança tinha sido perturbador: havia sido internada oito vezes, em onze anos; realizou seis cateterizações, duas aspirações de medula óssea e duas recolhas de células estaminais. E os efeitos secundários? Hemorragias, infeções, hematomas, injeções de Fligrastim (hormonas de crescimento), para além das náuseas, comprimidos para dormir, opiáceos. Será justo submeter um ser humano, ainda mais uma criança, a este tipo de procedimentos dolorosos? Será justificável por se tratar de ajudar um familiar? Este filme acaba com Anna que conseguiu a sua emancipação médica a pedido da sua irmã Kate, que já havia morrido.
Este filme, assisti então na aula de Psicologia B e permitiu-me refletir um pouco sobre o que acontece a nossa volta e o que estava a contecer com a Anna, como era muito injusto para ela o que estava a acontecer, assim também como era injusto para Kate, da qual já estava exausta de tantas operações e na qual só queria viver a sua vida como normalmente e deixar-se levar pelo destino.