A Estrutura da Relação do Bebé com a Mãe
Vinculação- Tendência dos bebés para, nos primeiros tempos de vidam permanecerem junto da mãe, estabelecendo laços positivos com ela ou com um adulto de que eventualmente dependam. Necessidade de cariz emocional cuja satisfação acarreta experiencia gratificantes
Freud – o desassossego do bebé quando a mãe esta ausente é motivado pelo medo de que as suas necessidades fiquem por satisfazer
Bowlby – vinculação é o apego pelo biberão, primeiro objeto de amor do bebé => bebé como ser egoísta
Harlow- Experiências com macacos, criados por duas mães artificiais: uma feita de arame com um biberão e outra revestida com material fofinho. A mãe de veludo era proporcionadora de sentimentos de segurança que contribuíam para uma certa independência e perda de receio em relação a aventuras exploratórias. Esses macacos, por terem sido privados de socialização, não se tornaram adolescentes e adultos normais, mostrando irregularidades no relacionamento social e emocional
Observações Com Bebés Humanos
Ana Freud – estudo sobre crianças que viviam e orfanatos, apresentavam perturbações emotivas e atraso no desenvolvimento devido à falta de afeto materno
Spitz – estudo sobre crianças que viviam em orfanatos desde os primeiros meses de vida, mostravam indiferença e insensibilidade em relação às pessoas ou tendência para pedir afeto e atenção => síndroma do hospitalismo síndroma ocorrido em crianças que sofrem da ausência da mãe ou de um bom substituto materno. Consequências negativas - morte precoce, taxas de doenças elevadas em relação ao normal, atraso no crescimento físico, atraso no desenvolvimento intelectual, dificuldades de relacionamento interpessoal
Bowlby – crianças afastadas da família por períodos superiores a 3 meses, vêm a sofrer de perturbações que se desenvolvem em três fases: desespero => irritação e cólera => indiferença e apatia